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Riade e Abu Dhabi condenam ataque com míssil a militares no Iémen

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, os dois pilares da coligação que apoia o Governo iemenita, condenaram hoje o ataque atribuído aos rebeldes Huthis contra um acampamento militar no Iémen que provocou mais de 100 mortos.

Riade e Abu Dhabi condenam ataque com míssil a militares no Iémen
Notícias ao Minuto

15:17 - 20/01/20 por Lusa

Mundo Iémen

Um ataque com míssil atingiu no sábado uma mesquita de um acampamento militar na província de Marib, a leste de Sanaa, no Iémen, provocando 116 mortos e dezenas de feridos, vários deles em estado grave, segundo um novo balanço de fontes médicas, citadas pela agência France-Presse.

No domingo, o Governo do Iémen confirmou a morte de mais de 100 soldados da Quarta Brigada da Guarda Presidencial e de outras unidades na sequência do ataque, que fez ainda dezenas de feridos.

O ataque, um dos mais mortíferos contra as forças leais ao Governo desde o início do conflito em 2014, não foi reivindicado, mas as autoridades acusam os rebeldes Huthis.

"Condenamos o ataque terrorista perpetrado pela milícia Huthi contra uma mesquita em Marib", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita na sua conta da rede social Twitter.

Por seu lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos expressou a "denúncia de tais atos criminosos".

Em comunicado, o Ministério pediu à comunidade internacional que "enfrente o terrorismo de onde quer que venha e que prejudica a paz e a estabilidade".

A Arábia Saudita lidera uma coligação militar desde 2015 que apoia as forças leais ao Presidente do Iémen, Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi, face à insurgência dos Huthis.

Apoiados pelo Irão, desde 2014, os rebeldes Huthis assumiram o controlo da capital Sanaa e de várias partes do território.

Segundo o Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED, na sigla em inglês), pelo menos 100.000 pessoas morreram desde 2015 na guerra civil no Iémen, depois da entrada da coligação internacional no conflito, que começou em meados de 2014 com os Huthis a ocuparem a capital, Sanaa.

A ONU estima em 3,3 milhões o número de deslocados e em 24,1 milhões os que precisam de assistência.

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