Carro nos terrenos da Cidade Proibida gera indignação na China
A Cidade Proibida ficou concluída em 1420 e foi a casa dos imperadores chineses durante mais de 500 anos.
© Wikimedia Commons
Mundo China
Uma mulher chinesa causou indignação nas redes sociais ao publicar fotografias onde é possível vê-la, juntamente com uma amiga, junto a um Mercedes-Benz, nos terrenos da Cidade Proibida, em Pequim. A reação motivou um pedido de desculpas imediato por parte da entidade gestora do antigo palácio imperial com mais de 600 anos.
Os veículos foram banidos daqueles terrenos em 2013 para proteger a dignidade cultural do vasto local e os seus edifícios históricos, segundo explica a agência de notícias chinesa Xinhua. A Cidade Proibida ficou concluída em 1420 e foi a casa dos imperadores chineses Qing e Ming durante mais de 500 anos.
"O Museu do Palácio ficou profundamente angustiado e pede sinceras desculpas ao público", escreveram, na sexta-feira à noite, numa publicação na rede social Weibo (uma rede social chinesa semelhante ao Twitter). Acrescentando que irão garantir que um incidente do género não se repete.
As principais críticas às imagens eram de que as pessoas com contactos tinham privilégios especiais na China, apesar de não ser claro se a mulher da fotografia era ou não de famílias influentes. Noutra publicação, segundo a Associated Press, a mulher referia que tinha juntamente com a amiga aproveitado o palácio sem as multidões habituais numa segunda-feira - dia em que o monumento se encontra encerrado. As publicações terão sido entretanto apagadas.
© Reprodução/ Weibo
Ao Beijing News, um homem que se identificou como o dono do veículo, disse que a mulher era uma amiga sua que tinha sido convidada para um evento no palácio e que alguns convidados tinham sido autorizados a conduzir para o local.
O People's Daily, o jornal oficial do partido comunista, o partido no governo, publicou um comentário, no sábado, onde dava conta de que a relíquia nacional tinha sido violada. "De acordo com as regras, toda a gente é igual", podia ler-se.
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