Polícia da RDCongo utiliza gás lacrimogéneo para dispersar marcha
A polícia da capital da República Democrática do Congo (RDCongo) utilizou hoje gás lacrimogéneo para dispersar uma marcha não autorizada de apoio ao antigo candidato presidencial Martin Fayulu, que escoltaram até casa.
© Reuters
Mundo RDCongo
A marcha foi a mais recente numa série de protestos organizados por e a favor de Fayulu, desde a sua derrota nas eleições, em dezembro de 2018, com o antigo candidato a defender que foram manipuladas em favor do vencedor e atual Presidente do país, Félix Tshisekedi.
De acordo com a agência France-Presse, uma pessoa ficou ferida na cabeça pela polícia durante uma tentativa de dispersar a multidão de apoiantes de Fayulu.
"Eles confiscaram o meu dinheiro. Eu nem estava lá pela marcha", referiu Jean-Paul, que estava a sangrar da cabeça, em consequência de uma agressão da polícia.
A pé e num camião, as autoridades congolesas escoltaram o carro de Fayulu até sua casa, impedindo-o de marchar junto dos seus apoiantes.
Martin Fayulu reivindica a vitória nas eleições presidenciais de 30 de dezembro de 2018.
O opositor convocou várias manifestações e marchas, incluindo contra os massacres de civis em Beni e contra uma alegada "balcanização" do leste da RDCongo.
A marcha foi limitada pelas autoridades provinciais de Kinshasa, que justificaram a decisão para evitar "perturbar a ordem pública" no dia em que se assinala a morte do herói da independência nacional, Patrice Lumumba, em 17 de janeiro de 1961.
Empossado em 24 de janeiro de 2019, Félix Tshisekedi prometeu melhorar a situação dos direitos humanos na RDCongo.
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