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Ucrânia investiga hipótese de ex-embaixadora dos EUA ter sido vigiada

A decisão da polícia ucraniana surge depois dos democratas terem divulgado documentos nos quais Lev Parnas fala sobre o afastamento de Marie Yovanovitch da posição de embaixadora na Ucrânia.

Ucrânia investiga hipótese de ex-embaixadora dos EUA ter sido vigiada
Notícias ao Minuto

13:36 - 16/01/20 por Fábio Nunes

Mundo Impeachment

As autoridades ucranianas decidiram abrir uma investigação à possibilidade da antiga embaixadora norte-americana no país, Marie Yovanovitch, ter sido vigiada de forma ilegal antes de ser afastada do seu cargo, avança a Associated Press. 

O anúncio desta investigação foi feito esta quinta-feira, apenas dois dias depois dos legisladores democratas terem apresentado documentos nos quais Lev Parnas, um empresário que colaborou com Rudy Giuliani na campanha de pressão à Ucrânia, falou em mensagens sobre o afastamento de Yovanovitch da posição de embaixadora. 

Através de um comunicado, o Ministério do Interior ucraniano garantiu que a polícia "não está a interferir nos assuntos da política interna dos Estados Unidos". 

"No entanto, as mensagens publicadas contêm factos de possíveis violações da lei ucraniana e da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, que protegem os direitos dos diplomatas no território de outro estado", pode ler-se no comunicado. 

O Ministério do Interior da Ucrânia acrescentou que convidou o FBI a participar na investigação. 

O processo de impeachment que recai sobre Donald Trump e que foi entregue ao Senado dos Estados Unidos teve como origem a pressão exercida pelo presidente norte-americano sobre o seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelenskyi para investigar Joe e o seu filho Hunter Biden, sob pena de reter ajuda financeira ao governo de Kiev. 

Os democratas consideram que Trump abusou do poder para obter ganhos pessoais. 

[Notícia atualizada às 13h47]

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