A licença foi concedida aos dois presidentes das maiores associações independentistas catalãs, conhecidos como "os Jordi" - Jordi Sànchez (Assembleia Nacional da Catalunha) e Jordi Cuixart (Òmnium Cultural) - que já cumpriram um quarto da pena de prisão a que tinham sido condenados.
Os dois líderes pró-independência pediram para usufruir da sua primeira licença em privacidade e de forma discreta, tendo as autoridades catalãs informado que não irão divulgar a data em que as saídas vão ter lugar.
O Tribunal Supremo espanhol condenou em meados de outubro passado os 12 principais dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha em 2017 a penas que vão até um máximo de 13 anos de prisão por crimes de sedição e/ou má gestão de fundos públicos.
Jordi Sànchez e Jordi Cuixart foram os primeiros a ser presos de forma cautelar, estando a cumprir uma pena de nove anos.
Os 12 presos participaram nos acontecimentos que levaram ao referendo ilegal sobre a autodeterminação da Catalunha realizado em 01 de outubro de 2017 e à declaração de independência feita no final do mesmo mês.