"Não interessa se ataque de Soleimani era iminente ou não", diz Trump
Presidente dos Estados Unidos voltou a defender a operação militar que resultou na morte de um general iraniano e no agravamento das tensões com o Irão.
© Getty Images
Mundo EUA
Donald Trump acorreu às redes sociais para responder às dúvidas que se têm levantado sobre a justificação da sua administração para a operação militar que culminou na morte do general Qassem Soleimani, emissário da República Islâmica no Iraque, no passado dia 3 de janeiro.
"Os meios de fake news e os seus parceiros democratas estão a esforçar-se muito para determinar se o futuro ataque por parte do terrorista Soleimani era ou não 'iminente' e se a minha equipa estava de acordo. A resposta às duas é um sólido SIM, mas na realidade não interessa por causa do seu passado terrível", escreveu o líder republicano no seu perfil de Twitter.
Esta declaração surge depois do Departamento de Defesa norte-americano ter esclarecido, no domingo, que nem o presidente nem o Pentágono viram qualquer "prova" concreta de que Soleimani estaria a planear ataques contra embaixadas norte-americanas. Não obstante, Mark Esper, secretário da Defesa, disse que apoia as declarações de Trump, concordando na probabilidade de os iranianos atacarem embaixadas.
The Fake News Media and their Democrat Partners are working hard to determine whether or not the future attack by terrorist Soleimani was “imminent” or not, & was my team in agreement. The answer to both is a strong YES., but it doesn’t really matter because of his horrible past!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 13, 2020
Estas afirmações por parte do Pentágono vieram levantar dúvidas sobre as declarações de Donald Trump numa entrevista ao canal Fox News, onde tentou justificar a ação militar contra o general iraniano com a iminência de um ataque por parte do Irão a três embaixadas norte-americanas. Não foram indicados mais detalhes sobre estes possíveis ataques.
Já esta segunda-feira, a NBC News noticiou que o governante autorizou a operação militar há cerca de sete meses, se as ações do Irão resultassem na morte de um cidadão norte-americano. Citando cinco atuais e antigos representantes da administração republicana, a estação refere ainda que o presidente reservou para si o poder de autorizar esta operação específica.
No passado dia 27 de dezembro, um empresário iraquiano de 33 anos de idade com nacionalidade americana foi morto por forças iranianas num ataque com míssil, no Iraque. A sua mulher e os seus dois filhos menores moram em Sacramento, na Califórnia.
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