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Cuba: Proibição de voos comerciais pelos EUA viola os direitos humanos

Cuba considera que a suspensão de voos 'charter' públicos anunciada hoje pelos Estados Unidos viola gravemente os direitos humanos dos cidadãos norte-americanos e dificulta a reunificação familiar entre os cubanos dentro e fora do país.

Cuba: Proibição de voos comerciais pelos EUA viola os direitos humanos
Notícias ao Minuto

20:14 - 10/01/20 por Lusa

Mundo Aviação

A reação cubana foi expressa pelo chefe da diplomacia cubana, Bruno Rodríguez, que, através da rede social Twitter, rejeitou a nova sanção de Washington, que proíbe a chegada destes voos a todos os aeroportos de Cuba à exceção do José Martí de Havana, que também verá reduzidas as operações aeroportuárias provenientes dos Estados Unidos.

"É uma grave violação dos direitos humanos, da liberdade de viajar dos norte-americanos e obstaculiza a reunificação familiar", sublinhou Bruno Rodríguez no Twitter, pouco depois do anúncio feito hoje pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

Em comunicado, Pompeo anunciou a restrição drástica de voos entre EUA e Cuba, para reduzir as receitas do turismo da ilha, que Havana usa, diz Washington, para apoiar o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.

"Hoje, a meu pedido, o Departamento de Transportes dos EUA suspendeu todos os voos públicos entre os Estados Unidos e destinos cubanos que não o Aeroporto Internacional de Havana até novo aviso", revelou Pompeo, acrescentando que mesmo os voos para Havana serão limitados a "um número apropriado" que não especificou.

A administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já havia rompido com a política de aproximação do seu antecessor Barack Obama, vem fortalecendo o embargo económico a Cuba, em vigor desde 1962, para forçar Havana a renunciar ao seu apoio ao líder venezuelano.

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