Ataques aéreos na Síria fazem oito mortos entre forças pró-iranianas

Pelo menos oito combatentes do Hashd al-Chaabi, uma coligação de paramilitares iraquianos liderados por forças pró-iranianas, foram hoje mortos em ataques aéreos no leste da Síria, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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© Reuters

Lusa
10/01/2020 08:40 ‧ 10/01/2020 por Lusa

Mundo

Síria

"Aviões não identificados atacaram veículos e depósitos de armas do Hachd na região de Boukamal", disse o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane.

Nesta região da província de Deir Ezzor, na fronteira com o Iraque, "oito combatentes iraquianos do Hashd foram mortos", acrescentou.

Um porta-voz da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, posicionada no Iraque, mas também na Síria, negou qualquer envolvimento.

Desde quarta-feira, três aldeias na região de Boukamal, onde estão posicionadas forças pró-iranianas, foram alvo de ataques não identificados de 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] que não deixaram vítimas, segundo Abdel Rahmane.

Este ataque noturno mais recente tem como pano de fundo as crescentes tensões no Médio Oriente entre os Estados Unidos e o Irão, uma semana após a morte do general iraniano Qassem Soleimani num ataque norte-americano a 03 de janeiro, no Iraque.

O tiroteio também matou Abu Mehdi al-Mouhandis, o 'número dois' do Hachd, que integrava as forças de segurança iraquianas.

No final de 2019, um ataque aéreo norte-americano no Iraque matou 25 combatentes do Hachd, da fação Brigadas do movimento extremista islâmico Hezbollah. Os partidários do Hachd invadiram, de seguida, a embaixada norte-americana em Bagdade.

No passado, Israel foi responsabilizado por ataques semelhantes na província síria de Deir Ezzor. Mas a coaligação internacional liderada por Washington também admitiu ter bombardeado as forças pró-regime.

Desencadeado em março de 2011 pela supressão de protestos pró-democracia, o conflito sírio envolve uma série de potências estrangeiras e grupos armados.

O conflito causou mais de 380.000 mortos e milhões de deslocados.

 

JMC // EJ

Lusa/Fim

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