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Guiné Equatorial condecora prémio Nobel da Paz etíope Abiy Ahmed Aliz

O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, condecorou hoje, em Malabo, o prémio Nobel da Paz e primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, no final de uma visita para reforçar as relações entre os dois países.

Guiné Equatorial condecora prémio Nobel da Paz etíope Abiy Ahmed Aliz

© iStock

Lusa
09/01/2020 16:21 ‧ há 5 anos por Lusa

De acordo com os serviços de comunicação da presidência da Guiné Equatorial, Abiy Ahmed Ali, prémio Nobel da Paz em 2019, foi distinguido com o Grande Colar da Ordem da Independência da Guiné Equatorial.

A condecoração foi imposta ao primeiro-ministro da Etiópia durante um encontro com o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, no último dia de uma visita oficial de 48 horas de Abiy Ahmed Ali ao país.

"Este ato simboliza o reconhecimento das capacidades de Abiy Ahmed Ali e das suas grandes realizações a favor do continente africano", considerou Obiang Nguema.

De acordo com a Guiné Equatorial, a reunião representou uma "grande oportunidade" para abordar as estratégias e os projetos comuns com vista a "fortalecer e transformar as relações históricas e tradicionais e a cooperação" que unem os dois países.

O Governo equato-guineense quer ter na Etiópia, país que acolhe a sede da União Africana, "um parceiro estratégico e preferencial".

"A Etiópia conta com uma vasta experiência no setor industrial, defesa, segurança, agricultura e aviação civil, setores que são prioritários para o programa de desenvolvimento Horizonte 2035 da Guiné Equatorial", disse Obiang.

O chefe de Estado equato-guineense manifestou a expectativa de "uma boa colaboração" nestes domínios entre os dois países, sugerindo a abertura de uma embaixada da Etiópia em Malabo.

Para tal, comprometeu-se a conceder um terreno e as facilidades necessárias à construção da missão diplomática.

O primeiro-ministro etíope foi distinguido, em 2019, com o prémio Nobel da Paz pelas importantes reformas que tem vindo a introduzir no país, nomeadamente libertando presos políticos e levando à justiça os responsáveis por abusos passados.

Abiy Ahmed Ali foi ainda reconhecido o seu papel na promoção da reconciliação, solidariedade, justiça social e cooperação internacional, e em particular o seu contributo para resolver o conflito com a vizinha Eritreia.

O Presidente Teodoro Obiang, 77 anos, governa há mais de 40 anos a Guiné Equatorial, sendo o chefe de Estado com mais tempo no poder em África.

Desde a sua independência de Espanha, em 1968, a Guiné Equatorial é considerada pelas organizações de direitos humanos um dos países mais corruptos e repressivos do mundo.

 

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