AI exige explicações sobre detenção de opositores na Guiné Equatorial
A Amnistia Internacional (AI) exigiu hoje ao regime de Teodoro Obiang que esclareça o paradeiro de quatro opositores ao Governo, alguns deles residentes em Espanha, que foram alegadamente capturados no Sudão do Sul e transferidos para a Guiné Equatorial.
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Mundo Guiné Equatorial
"As autoridades devem assegurar os direitos humanos de Martin Obiang Ondo, Bienvenido Ndong Ondo, Feliciano Efa Mangue e Júlio Obama Mefuman, que são membros do Movimento de Libertação da Guiné Equatorial III República (MLGE III R)", assinalou a AI em comunicado, citada pela agência Efe.
Os quatro homens saíram de Espanha em novembro de 2019 para viajar para o Sudão do Sul, mas desapareceram nesse mês.
As famílias dos opositores souberam, entretanto, que os quatro elementos do MLGE III R estavam retidos na Guiné Equatorial.
Feliciano Efa Mangue e Júlio Obama Mefuman têm ambos cidadania espanhola e os outros dois membros obtiveram residência neste país há 15 anos.
De acordo com a Amnistia Internacional e segundo fontes da Embaixada de Espanha em Malabo, capital da Guiné Equatorial, o Governo de Teodoro Obiang não autorizou que lhes seja prestada assistência consular.
Em comunicado emitido na semana passada, o Partido Democrático da Guiné Equatorial referiu o assunto sem esclarecer o estado em que se encontram os quatro opositores, nem as acusações que lhes são imputadas.
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