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Mercados asiáticos em queda devido à tensão entre Irão e EUA

Os mercados de ações asiáticos fecharam hoje em queda na sequência da tensão entre o Irão e os Estados Unidos, que levou a OPEP a assegurar que a produção do petróleo no Iraque não está a ser afetada.

Mercados asiáticos em queda devido à tensão entre Irão e EUA
Notícias ao Minuto

08:49 - 08/01/20 por Lusa

Economia EUA/Irão

A bolsa de Tóquio abriu hoje a cair 2,18%, na sequência do ataque do Irão contra bases no Iraque, onde estão estacionadas tropas dos Estados Unidos.

Nas primeiras transações do dia, o principal índice, o Nikkei, perdeu 2,18% para 23.060,97 pontos.

Na mesma direção, o segundo indicador, o Topix, perdeu 1,91% para 1.692,12 pontos.

O índice Nikkei reflete a média não ponderada dos 225 principais valores da bolsa de Tóquio.

Na China continental, o índice de Xangai caiu 1,22%, para 3.066,89 pontos, e o índice Shenzhen caiu 1,24%, para 1.769,58 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng também estava em forte declínio no final da sessão.

Na Europa, as bolsas também abriram em baixa.

Entretanto, o secretário-geral da OPEP, Mohamed Barkindo, assegurou hoje que a produção de crude no Iraque não está a ser afetada.

"A produção de petróleo no Iraque não foi afetada (...) e a produção continua", disse Mohamed Barkindo, em conferência de imprensa.

Por sua vez, o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail al Mazrouei, afirmou que não espera escassez de petróleo se houver agravamento da tensão no Médio Oriente.

Em caso de conflito, a OPEP teria de reunir-se e tomar medidas, mas, assegurou o responsável, "os mercados estão bem abastecidos".

O Irão disparou 22 mísseis contra forças militares situadas nas bases de Ain al-Assad e Arbil, no Iraque, como retaliação pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, num ataque norte-americano em Bagdade na sexta-feira.

Na sequência do ataque, a Europa lançou diversos apelos à contenção e a presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, convocou a reunião dizendo que "o Alto Representante e vice-presidente [Josep] Borrell e outros comissários farão uma reflexão sobre as consequências, para as diferentes partes interessadas, dos desenvolvimentos no Iraque e na região".

O ataque de que resultou a morte do general Soleimani ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana na capital iraquiana que durou dois dias e só terminou quando o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o envio de mais 750 militares para o Médio Oriente.

O Irão prometeu vingança e anunciou no domingo que deixará de respeitar os limites impostos pelo tratado nuclear assinado em 2015 com os cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas --- Rússia, França, Reino Unido, China e EUA --- mais a Alemanha, e que visava restringir a capacidade iraniana de desenvolvimento de armas nucleares.

Os Estados Unidos abandonaram unilateralmente o acordo em maio de 2018.

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