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Quadro do Goldman Sachs admite abuso de informação privilegiada

Um antigo banqueiro do Goldman Sachs confessou-se na terça-feira culpado das acusações de abuso de informação privilegiada ('insider trading' em inglês), admitindo que roubou segredos do banco de investimento e entregou-os a um investidor na Suíça.

Quadro do Goldman Sachs admite abuso de informação privilegiada
Notícias ao Minuto

05:51 - 08/01/20 por Lusa

Mundo Goldman Sachs

Bryan Cohen, de 33 anos, entrou em acordo com o tribunal federal em Manhattan, mediante o qual é condenado por conspiração para cometer fraude em títulos bolsistas e vai ter de pagar 260 mil dólares (233 mil euros), quantia que os procuradores garantem representar as receitas que obteve com o seu crime.

Segundo o documento do acordo, as orientações federais apontavam para uma pena de prisão entre dois anos e meio a três, mas dando ao juiz William H. Pauley III liberdade total para a elaboração da sentença, prevista para 03 de abril. Aquelas orientações também apontavam para uma multa de até cem mil dólares.

O advogado de defesa de Cohen, Benjamin Brafman, afirmou, em comunicado, que o seu cliente aceitou a responsabilidade pela sua conduta.

"Esperamos que durante a (audiência da) sentença sejamos capazes de persuadir o juiz Pauley que, apesar da sua conduta criminosa, o senhor Cohen é fundamentalmente um jovem decente, que deve ser sentenciado de forma relativamente suave", disse.

O acordo foi alcançado menos de três meses depois de Cohen ter sido detido, em 18 de outubro, quando os procuradores o acusaram daquelas práticas criminosas, enquanto trabalhavam na divisão do banco de investimento na representação deste em Nova Iorque. Antes, esteve colocado em Londres.

Os procuradores acusaram-no de ter roubado informação privilegiada entre 2015 e 2017, permitindo a um corretor na Suíça a realização de operações lucrativas em operações de aquisição de empresas que estavam em curso.

Em troca destas informações, Cohen era pago de várias maneiras, incluindo em dinheiro, pelo corretor em causa.

Para procurarem esconder o seu entendimento, Cohen e o corretor comunicavam através de telemóveis pré-pagos, com aquele a receber o dinheiro pessoalmente ou através de intermediários.

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