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"Vamos esperar que se esclareça assassinato" de estudante em Bragança

O ex-presidente de Cabo Verde Pedro Pires pediu hoje que se espere pelas investigações e pela justiça portuguesa no caso do estudante cabo-verdiano que morreu após agressões em Bragança.

"Vamos esperar que se esclareça assassinato" de estudante em Bragança
Notícias ao Minuto

16:56 - 06/01/20 por Lusa

Mundo Cabo Verde

"Vamos esperar que se esclareçam as condições do assassinato. Não vamos para já condenar ninguém, mas vamos esperar os resultados, vamos contar que será feita uma investigação", reagiu Pedro Pires, na cidade da Praia, no lançamento das atividades comemorativas do 20 de janeiro, cujo ato oficial vai ser no município de Santa Cruz, interior da ilha de Santiago.

O 20 de janeiro é Dia dos Heróis Nacionais em Cabo Verde, em que se assinala o aniversário da morte de Amílcar Cabral, considerado o pai das nacionalidades cabo-verdiana e guineense, e se presta homenagem aos que lutarem pela independência dos dois países.

Para o também presidente da Fundação Amílcar Cabral, a pergunta que se deve fazer é outra, se casos desses têm sido raros ou se têm sido frequentes?

"Se chegarmos à conclusão que têm sido raros, aí não podemos generalizar, mas se chegarmos à conclusão que têm sido frequentes, aí devemos reagir de forma diferente, mas até lá entendo que devemos aguardar os resultados da investigação, as atitudes das autoridades portugueses e também o que vai dizer a justiça portuguesa", apelou o antigo chefe de Estado cabo-verdiano.

Em 21 de dezembro, o estudante cabo-verdiano do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) Luís Giovani dos Santos Rodrigues terá sido agredido por vários homens à saída de uma discoteca da cidade.

Transportado para o Hospital de Santo António, no Porto, o estudante de 21 anos acabou por morrer em 31 de dezembro, segundo um comunicado da embaixada de Cabo Verde em Lisboa.

O Governo português lamentou no domingo a "barbara agressão" que resultou na morte do estudante cabo-verdiano, deixando garantias de que os responsáveis serão identificados e levados à justiça.

Luís Giovani era natural da ilha cabo-verdiana do Fogo, tendo o município de Mosteiros publicado uma nota sobre a sua morte, recordando que tinha viajado em outubro para Bragança, "para seguir o curso de Design de Jogos Digitais" no IPB.

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