Meteorologia

  • 03 MAIO 2024
Tempo
11º
MIN 10º MÁX 19º

"Ciclo de violência, provocações e retaliações no Iraque tem de acabar"

O presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, exigiu hoje o fim da escalada de violência no Iraque, na sequência da morte do general Qassem Soleimani, num ataque aéreo norte-americano ao aeroporto de Bagdad.

"Ciclo de violência, provocações e retaliações no Iraque tem de acabar"
Notícias ao Minuto

12:14 - 03/01/20 por Lusa

Mundo Charles Michel

"O ciclo de violência, provocações e retaliações a que temos vindo a assistir nas últimas semanas no Iraque tem de acabar. Tem de se evitar uma maior escalada a todo o custo. O Iraque continua a ser um país frágil. Demasiadas armas e milícias estão a atrasar o processo de regresso a uma vida normal por parte dos cidadãos iraquianos", lê-se em comunicado.

Segundo Charles Michel, "o risco é o de um aumento da violência em toda a região e o surgimento de forças obscuras de terrorismo que se alimentam, por vezes, de tensões religiosas e nacionalistas".

A Guarda Revolucionária iraniana confirmou a morte do general Qassem Soleimani, na sequência de um ataque aéreo, esta madrugada contra o aeroporto de Bagdad, que também visou o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi].

Quase em simultâneo, o Pentágono anunciou que foi Donald Trump a ordenar a morte do general: "Por ordem do Presidente, as forças armadas dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no estrangeiro, matando Qassem Soleimani".

Em comunicado, o Pentágono apontou que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviços norte-americanos no Iraque e em toda a região".

Washington também acusou Soleimani de aprovar o assalto inédito à embaixada dos Estados Unidos em Bagdad no início desta semana.

O ataque ao general iraniano "tinha como objetivo dissuadir futuros planos de ataque iranianos", precisou.

Numa aparente reação, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma imagem da bandeira norte-americana na rede social Twitter, sem qualquer comentário.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório