Um grupo de investigadores da Universidade Duke Medical Center, nos EUA, descobriu que elevados níveis de colesterol podem alimentar o crescimento e propagação do cancro da mama.
O mesmo acontece em relação à obesidade, que tem sido também associada ao cancro no intestino e no útero, doenças que podem ser mortais.
“Vários estudos têm comprovado a ligação entre a obesidade e o cancro da mama, e especificamente o colesterol elevado está associado ao risco de contracção deste tipo de cancro, mas os mecanismos ainda não estão identificados”, explicou à BBC o investigador Donald McDonnel.
A conclusão põe em cima da mesa a possibilidade de vir a administrar-se medicamentos contra o colesterol (estatinas) para combater o cancro, tal como já acontece nos tratamentos para problemas cardíacos.
"Este estudo é intrigante, pois mostra pela primeira vez uma ligação directa entre o colesterol e cancro de mama em ratos. Mas é demasiado cedo para compreender como é que este conhecimento pode ajudar a combater o cancro de mama no futuro”, concluiu a médica do Instituto de Pesquisa sobre o Cancro, Emma Smith.