Quatro elementos do grupo radical Al-Shabab mortos na Somália
Pelo menos quatro elementos do grupo radical islâmico Al-Shabab foram mortos, no domingo, durante ataques aéreos dos Estados Unidos na Somália, anunciou hoje o Comando Militar norte-americano em África (AFRICOM).
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Mundo Somália
"Em coordenação com o governo federal somali, o Comando Africano dos Estados Unidos realizou três ataques aéreos em dois locais no dia 29 de dezembro [domingo], visando as milícias Al-Shabab", indicou o AFRICOM, em comunicado.
A mesma nota referiu que os ataques visaram locais como "Qunyo Barrow" e "Caliyoow Barrow".
Expulsos de Mogadíscio em 2011, o Al-Shabab, vinculado à rede terrorista Al-Qaida, continua a controlar vastas áreas rurais, a partir das quais realiza ações de guerrilha e atentados suicidas. Estima-se que o grupo tenha entre cinco mil e nove mil combatentes.
"Desde os primeiros ataques do Al-Shabab, em 2011, este grupo matou implacavelmente centenas de pessoas", disse o general norte-americano William Gayler, que lidera as operações do AFRICOM.
Há duas semanas, pelo menos cinco pessoas morreram num ataque do Al-Shabab a um hotel na capital da Somália, frequentado por políticos, oficiais e diplomatas.
No sábado, pelo menos 92 pessoas morreram e 128 ficaram feridas pela explosão de um carro armadilhado junto a um posto de controlo de estrada em Mogadíscio, de acordo com fontes médicas.
Até ao momento, nenhum grupo terrorista reivindicou a autoria do ataque.
Presentes na Somália, os Estados Unidos intensificaram os ataques aéreos desde abril de 2017, depois de o Presidente Donald Trump ter reforçado os poderes dos militares norte-americanos para lançar operações antiterroristas por via aérea ou terrestre.
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