Estado islâmico reivindica ataque a base militar no Burkina Faso

O grupo 'jihadista' do Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP) reivindicou hoje a responsabilidade pelo ataque à base militar de Arbinda no Burkina Faso, no qual sete soldados morreram.

Burkina Faso: Bruxelas defende que cabe ao povo decidir o futuro

© Reuters

Lusa
27/12/2019 21:24 ‧ 27/12/2019 por Lusa

Mundo

Burkina Faso

O ISWAP não reivindicou, no entanto, a responsabilidade pela morte dos 35 civis, incluindo 31 mulheres, também mortos na terça-feira na cidade de Arbinda.

Segundo uma mensagem dos serviços secretos do SITE, uma agência norte-americana que monitoriza os movimentos extremistas, o ISWAP admitiu a responsabilidade no ataque à base, com recurso a um veículo carregado de explosivos.

O ISWAP é uma fação do grupo 'jihadista' nigeriano Boko Haram, afiliado ao Estado islâmico.

O ataque teve lugar na província de Soum, uma zona limítrofe com o Mali, que tem sofrido constantes ataques 'jihadistas' nos últimos meses.

O terrorismo neste país da África Ocidental começou em abril de 2015, quando membros de um grupo afiliado à rede Al-Qaeda raptaram um segurança de uma mina no norte do país, que ainda está desaparecido.

Desde então, o número de ataques atribuídos a grupos afiliados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico tem aumentado.

O Burkina Faso é um dos cinco países que compõem a força transfronteiriça conjunta do G5 Sahel - juntamente com Mali, Mauritânia, Níger e Chade - destinada a combater o terrorismo 'jihadista' na região.

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