O anterior balanço das autoridades apontava para 16 mortos.
O massacre, o segundo em 48 horas numa prisão no país e cujas causas ainda são desconhecidas, ocorreu apesar de ter sido declarado o estado de emergência nacional no sistema prisional.
O presidente do Comité para a Defesa dos Direitos Humanos nas Honduras, Hugo Maldonado, disse aos jornalistas que se sentiam "abalados" diante destes novos homicídios numa prisão.
"Chega de tanta morte" no sistema prisional, disse Maldonado, que disse que um confronto entre membros de gangues é a principal hipótese para os múltiplos crimes.
Maldonado apelou à comunidade internacional para "ajudar" o Governo hondurenho a formar guardas prisionais, já que "ainda resta a dúvida de que a equipa ainda está a prestar" atividades ilegais nas prisões.
Composto por cerca de 30 prisões, o sistema penitenciário abriga cerca de 22 mil presos, quando a sua capacidade máxima é de oito mil, sendo que menos de metade dos prisioneiros foram condenados.
Os prisioneiros nas Honduras são considerados uma "bomba-relógio" devido à superlotação das cadeias e a problemas de infraestruturas onde vários prisioneiros se encontram em detenção preventiva.