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Países do Sahel e França apelam "solidariedade" contra 'jihadismo'

O Presidente do Níger revelou hoje que os países do Sahel e a França lançarão "um apelo à solidariedade internacional" na cimeira de Pau (sudoeste da França) a 13 de janeiro, onde se analisará o combate ao 'jihadismo'.

Países do Sahel e França apelam "solidariedade" contra 'jihadismo'
Notícias ao Minuto

19:18 - 22/12/19 por Lusa

Mundo Jihadismo

"Penso que em Pau lançaremos um apelo à solidariedade internacional para que o Sahel e a França não estejam sozinhos neste combate, para que possamos criar a coligação internacional mais larga possível contra este flagelo", disse Mahamadou Issoufou, ao lado do Presidente francês, Emmanuel Macron.

O chefe de Estado francês, que se deslocou hoje a Niamey para homenagear 71 soldados do Níger mortos em dezembro, considerou que a luta contra o 'jihadismo' no Sahel se encontra num "momento decisivo" e pediu aos países da zona que redefinam "mais claramente os objetivos".

"As próximas semanas são absolutamente decisivas para o combate que desenvolveremos contra o terrorismo. Estamos num momento decisivo desta guerra. Precisamos de (...) redefinir mais claramente os objetivos" na cimeira de Pau, afirmou Macron.

E insistiu: "É necessário definir de modo muito mais claro os objetivos militares, políticos e de desenvolvimento para os seis, 12 e 18 próximos meses".

O Presidente Issoufou disse que o Níger dedica "19% dos seus recursos orçamentais ao combate contra o terrorismo", sublinhando que também a "França utiliza muitos recursos".

"A ameaça do terrorismo é uma ameaça global, necessita de uma resposta global", adiantou.

Considerando que "se os europeus não se comprometerem terão de fazer a guerra no seu território", Issoufou defendeu que "o terrorismo tem de ser contido no Sahel".

Para a cimeira de Pau estão convidados os presidentes do G5 Sahel (Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger), assim como o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o vice-presidente da Comissão Europeia e Alto Representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrel.

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