Um relatório, hoje divulgado, da aliança Global para a Saúde e Poluição (GAHP, na sigla em Inglês), relativo a 2017, detalhou que, em proporção da população, a poluição mata mais no Chade, RCA e Coreia do Norte, com 287, 251 e 202 mortes por cem mil habitantes, respetivamente.
Já em termos absolutos, os países com mais mortes são a Índia e a China, com respetivamente 2,3 e 1,8 milhões.
A GAHP estimou que a poluição seja responsável por 15% das mortes de adultos no mundo.
A Índia e a China são seguidas por Nigéria, Indonésia e Paquistão. Os EUA aparecem em sétimo lugar, com 200 mil mortos, para uma população de 325 milhões.
"Este documento mostra que a poluição é uma crise mundial", afirmou Rachael Kupka, diretora executiva da organização. "Viva onde viver, a poluição vai apanhá-lo", sintetizou.
A ausência de saneamento das águas, a contaminação do ar interior e exterior, pela queima de madeira ou carvão para cozinhar ou aquecer, e a poluição automóvel são as causas principais.
Em relação aos locais de trabalho, foram apontados em particular fumos, gases, partículas finas e exposição ao chumbo.
Portugal está presente na RCA desde o início de 2017, no quadro da MINUSCA, missão das Nações Unidas, com a 6.ª Força Nacional Destacada (FND) e militares na Missão Europeia de Treino Militar-República Centro-Africana, cujo 2.º comandante é o coronel António Grilo.
A 6.ª FND, que tem a função de Força de Reação Rápida, integra 180 militares, na sua maioria Paraquedistas, pertencendo 177 ao Exército e três à Força Aérea.
Na RCA estão também 14 elementos da Polícia de Segurança Pública.
