Países da UE exigem "estratégia realista" de Bruxelas para biodiversidade
Os ministros do Ambiente da União Europeia (UE) exigiram hoje que a Comissão Europeia adote rapidamente uma "estratégia ambiciosa, realista e coerente" para a área da biodiversidade até 2030, realçando o "estado alarmante da natureza".
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Mundo União Europeia
"O Conselho apela à Comissão que desenvolva, sem demora, uma estratégia ambiciosa, realista e coerente para a UE em matéria de biodiversidade para 2030, enquanto elemento central do Pacto Ecológico Europeu", refere uma declaração conjunta dos ministros do Ambiente da União, que hoje estiveram reunidos em Bruxelas, numa alusão ao documento apresentado na semana passada pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.
No texto, o Conselho da UE (estrutura ao nível da qual decorreu o encontro) regista também, "com grande preocupação, o alarmante estado da natureza, com cerca de um milhão de espécies em risco de extinção, e as graves implicações das drásticas alterações climáticas".
"O Conselho sublinha a importância de a UE e os seus Estados-membros desenvolverem e adotarem estratégias e planos de ação nacionais em matéria de biodiversidade para a concretização do quadro global para a biodiversidade após 2020", acrescentam os ministros do Ambiente.
Na declaração, os responsáveis garantem empenho "em integrar a biodiversidade de forma transversal em todas as políticas pertinentes da UE, como a nova política agrícola comum", ao mesmo tempo que "sublinham unanimemente a necessidade de se eliminarem subsídios prejudiciais para a biodiversidade".
Já aludindo ao orçamento da UE a longo prazo, o Conselho apela "à integração plena, eficaz e coerente da biodiversidade na conceção e na execução do quadro financeiro plurianual da UE para 2021-2027, bem como em futuras políticas como a política comum das pescas e o plano de ação para a economia circular".
Falando em conferência de imprensa após o encontro (no qual não participou o ministro português), o comissário europeu para o Ambiente, Oceano e Pescas, Virginijus Sinkevicius, destacou que estas preocupações são "comuns às três instituições", ou seja, ao Conselho, à Comissão e ao Parlamento Europeu.
Virginijus Sinkevicius garantiu existir, por isso, uma "determinação comum em criar medidas" que evitem a perda de biodiversidade na região.
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