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Candidatos democratas à Casa Branca debatem sob signo do impeachment

Já são apenas sete os candidatos Democratas à Casa Branca que conseguiram eleger-se para o sexto debate, hoje à noite, a menos de dois meses da primeira eleição no Iowa, à sombra do 'impeachment' de Trump.

Candidatos democratas à Casa Branca debatem sob signo do impeachment
Notícias ao Minuto

16:59 - 19/12/19 por Lusa

Mundo EUA

Dos 15 candidatos que ainda permanecem na corrida Democrata para escolher um candidato presidencial em 2020, apenas sete reuniram as condições (de percentagem de intenções de voto nas sondagens e de dinheiro angariado para campanha) para comparecer no debate televisivo desta noite (madrugada de sexta-feira em Portugal), a partir de Los Angeles, Califórnia.

Nas últimas semanas, a campanha Democrata tem sido ofuscada pelo processo de destituição de Donald Trump, na Câmara de Representantes, que esta semana resultou na acusação de crimes de abuso de poder e de obstrução do Congresso, em dois artigos que serão julgados no Senado.

As mais recentes sondagens indicam que está tudo em aberto na corrida Democrata à Casa Branca, com indicações muito díspares que apresentam Joe Biden, ex-vice-Presidente de Barack Obama, como o melhor posicionado para uma vitória nacional, mas que referem outros candidatos com mais possibilidades de vencer as próximas e relevantes eleições no Estado de Iowa, em fevereiro.

No debate de Los Angeles estará ausente o bilionário Michael Bloomberg, antigo mayor de Nova Iorque que apresentou uma candidatura tardia, mas que já se destacou nas sondagens de popularidade, entre os eleitores Democratas.

Bloomberg não foi elegível para o debate, a partir da Universidade de Loyola Marymount, em Los Angeles, não por falta de notoriedade, mas porque se comprometeu a não usar donativos para financiar a sua campanha (parâmetro de escolha para os confrontos televisivos), preferindo usar apenas a sua imensa fortuna pessoal (avaliada em mais de 50 mil milhões de euros).

O tema do 'impeachment' não deverá provocar grandes divisões entre os sete candidatos presentes no debate, já que todos aprovam o processo de destituição de Donald Trump e todos criticam a atuação do Presidente na pressão sobre a Ucrânia para que anunciasse uma investigação contra Joe Biden, cujo filho Hunter se envolveu com uma empresa ucraniana envolvida em casos de corrupção.

Mas Biden tem evitado este tema e deverá aproveitar para repetir a ideia de que a sua saúde se recomenda, depois de suspeições sobre o estado físico do candidato de 77 anos de idade, levando-o mesmo a esta semana ter apresentado um boletim médico que atestou a sua boa condição.

Os temas de divergência voltarão a ser os seguros universais de saúde, defendidos pelos candidatos da fação mais radical à esquerda, Elizabeth Warren e Bernie Sanders, que têm sido questionados por candidatos mais moderados, como Joe Biden e Pete Buttigieg, sobre a forma de financiamento dessa proposta.

Buttigieg - o jovem autarca de Indiana que é o primeiro candidato que assumiu a sua homossexualidade com reais hipóteses de disputar um lugar na Casa Branca - deverá querer discutir com o empresário Andrew Yang, a senadora Amy Klobuchar e o bilionário californiano Tom Steyer as suas propostas na área económica, depois de ter sido acusado de falta de realismo em algumas propostas.

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