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Presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, toma posse na quinta-feira

O presidente argelino eleito, Abdelmadjid Tebboune, vencedor na primeira volta das eleições, dia 12 de dezembro, assumirá funções na quinta-feira para um mandato de cinco anos numa cerimónia pública em Argel, indicou hoje a presidência.

Presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, toma posse na quinta-feira
Notícias ao Minuto

18:05 - 17/12/19 por Lusa

Mundo Argélia

Tebboune, 74 anos, conseguiu 58,13% dos votos, de acordo com os resultados definitivos de umas presidenciais fortemente contestadas, divulgados na segunda-feira.

A Constituição prevê que "o presidente da República faça o juramento diante do povo e na presença de todas as altas autoridades da nação, na semana seguinte à da eleição" e que entre em funções imediatamente após a tomada de posse.

Abdelmadjid Tebboune sucede a Abdelaziz Bouteflika, obrigado a demitir-se em abril, após 20 anos na chefia do Estado, por um movimento ('Hirak') de contestação popular ao regime. Abdelkader Bensalah, presidente da câmara alta do parlamento, assegurou a presidência interinamente.

O 'Hirak', que agita a Argélia desde 22 de fevereiro, rejeitava a organização de eleições pelo "sistema" no poder desde a independência do país em 1962, cujo desmantelamento e substituição por instituições de transição exige.

O escrutínio teve a mais baixa taxa de participação de todas as presidenciais pluralistas na Argélia, 39,88%, mas mesmo este número é contestado pelo 'Hirak' e por partidos da oposição que o consideram inflacionado.

Após a sua eleição, Tebboune propôs ao 'Hirak' um "diálogo para construir uma nova Argélia", visando acabar com a crise política no país.

Mas na passada sexta-feira, a 43.ª consecutiva de manifestações, e uma vez mais hoje uma multidão vaiou o recém-eleito chefe de Estado e reafirmou que o 'Hirak' vai continuar.

Aos gritos de "as eleições são fraudulentas, não há legitimidade, a marcha vai continuar", os manifestantes desfilaram ao longo de dois quilómetros sem incidentes nas ruas do centro da capital, Argel, e por entre um importante dispositivo das forças de segurança, constatou um jornalista da agência France Presse.

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