A decisão, anunciada pelo porta-voz do presidente do Conselho na sua conta oficial da rede social Twitter, foi tomada pelos líderes europeus dois dias depois de uma reunião em Paris, promovida por França e Alemanha, que juntou o Presidente russo Vladimir Putin e o seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelenskiy, mas na qual apenas foram alcançados progressos tímidos com vista à resolução do diferendo entre Rússia e Ucrânia.
Na terça-feira, o chefe de diplomacia europeia, Josep Borrel, saudou os "progressos" realizados na reunião de Paris, que classificou como "primeiros passos" com vista a uma resolução do conflito, mas descartou desde logo a possibilidade de um levantamento das sanções impostas pela UE, que considera ilegal a anexação da Crimeia pela Rússia.
Para já, Moscovo e Kiev concordaram numa consolidação do cessar-fogo, na troca massiva de prisioneiros até fim do ano e numa nova retirada de tropas de três zonas no primeiro trimestre de 2020.