Primeiro-ministro do Líbano pede o apoio do FMI e do Banco Mundial
O primeiro-ministro do Líbano demissionário, Saad Hariri, pediu hoje às organizações financeiras internacionais para apoiarem um plano de resgate de emergência para o país, que enfrenta uma crise económica e um movimento de protesto sem precedente.
© Reuters
Mundo Saad Hariri
Na quarta-feira, os principais apoiantes internacionais do Líbano reunidos em Paris, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, condicionaram qualquer ajuda financeira à formação de um governo "eficaz e credível", que iniciará rapidamente reformas.
Durante conversas telefónicas com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, e a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, "Hariri sublinhou a sua determinação em preparar um plano de resgate de emergência para resolver a crise, enquanto se espera a formação de um novo executivo capaz de o aplicar", indicou um comunicado do seu gabinete.
"Ele discutiu o apoio técnico que o Banco Mundial e o FMI poderão dar para elaborar o plano", segundo a mesma fonte.
Desde 17 de outubro que o Líbano enfrenta uma contestação sem precedente contra o conjunto da classe política, considerada corrupta e incompetente.
Hariri apresentou a demissão a 29 de outubro sob pressão da rua e tem vindo a gerir os assuntos correntes enquanto se mantém o impasse político.
As consultas para escolher um novo chefe do governo foram adiadas para a próxima segunda-feira.
A precária situação económica e financeira do Líbano degradou-se nas últimas semanas, com crescentes restrições bancária, uma falta de liquidez e receios de uma desvalorização da moeda, a libra libanesa, indexada ao dólar desde 1997.
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