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China promete abrir mercado "de forma mais ampla" a investimento
A China prometeu hoje abrir-se "de forma mais ampla" aos investimentos estrangeiros e reduzir a lista de empresas estrangeiras sem livre acesso ao mercado chinês, no final da reunião económica anual do Partido Comunista.
© Reuters
Mundo China
A Conferência Económica do Partido Comunista e do Governo, realizada à porta fechada, em Pequim, durante três dias, serve para rever as políticas adotadas e preparar o futuro.
Liderada pelo Presidente Xi Jinping, a reunião terminou com a publicação de um longo relatório na agência de notícias oficial China New, que lista as "principais tarefas" a serem executadas pelas autoridades.
"Deve-se procurar uma abertura ao estrangeiro de maneira mais ampla e profunda", refere o relatório citando os participantes, que terá pedido uma "redução do nível geral de tarifas".
Estas promessas são repetidas quase todos os anos no final da conferência económica, mas este ano têm a particularidade de serem ditas num cenário que chineses e norte-americanos estão a negociar um acordo para acabar com a guerra comercial que vivem os dois países.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, apela regularmente a Pequim para abrir mais seu mercado, assim como as câmaras de comércio da União Europeia e dos Estados Unidos na China.
No final de julho, a lista de empresas e setores impedidos de aceder ao mercado chinês -- que a China promete reduzir - contabilizava 40 setores, sendo que o total chegou a registar 48 proibições, segundo o Governo.
O relatório de hoje não anunciou, no entanto, a meta oficial de crescimento para 2020, que deverá ser apresentada na sessão anual do parlamento, no início de março.
O ritmo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) caiu no terceiro trimestre deste ano para o nível mais baixo dos últimos 27 anos.
A China prometeu ainda continuar, em 2020, a "implementar uma política fiscal dinâmica e uma política monetária prudente", omitindo qualquer pacote de estímulo, segundo o relatório final.
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