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Evo Morales já chegou à Argentina e receberá estatuto de refugiado

O ex-Presidente da Bolívia, Evo Morales, chegou hoje à Argentina procedente de Cuba, onde esteve para realizar uma consulta médica, e deverá permanecer no país, confirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros argentino, Felipe Solá.

Evo Morales já chegou à Argentina e receberá estatuto de refugiado
Notícias ao Minuto

15:14 - 12/12/19 por Lusa

Mundo América Latina

"(Evo Morales) acabou de aterrar (aeroporto) em Ezeiza. Vem para ficar na Argentina na qualidade de requerente de asilo e obterá de seguida o estatuto de refugiado", declarou o ministro ao canal de televisão TN.

O ministro lembrou que, "há um mês", Morales solicitou asilo à Argentina e o Presidente cessante, Maurício Macri, "não o concedeu".

O Presidente eleito da Argentina, o peronista de centro-esquerda Alberto Fernandez, pronunciou-se em novembro a favor da concessão de asilo a Evo Morales, que alegadamente teria sido vítima de um "golpe".

Na terça-feira, Alberto Fernandez foi investido chefe de Estado da Argentina.

Pressionado pela polícia e pelo exército, Evo Morales foi forçado a renunciar a 10 de novembro, após três semanas de manifestações para protestar contra as fraudes nas eleições presidenciais, segundo a oposição e a Organização dos Estados Americanos. (OEA).

Morales tentava um quarto mandato consecutivo, depois de quase 14 anos no poder da Bolívia.

O ex-Presidente boliviano declarou que havia sofrido um "golpe", refugiando-se no México, liderado por um Presidente de esquerda, Andrés Manuel Lopez Obrador.

Na sexta-feira, depois de quase um mês no México, Morales viajou para Cuba, de onde partiu hoje para Buenos Aires.

O ministro argentino garantiu que Evo Morales "sente-se mais em casa aqui do que no México".

Os dois filhos do ex-Presidente boliviano, Evaliz e Álvaro, que nunca ocuparam cargos públicos, chegaram à capital argentina de La Paz no final de novembro.

Enquanto isso, o parlamento boliviano aprovou uma lei no final de novembro a convocar novas eleições presidenciais e legislativas, sem Evo Morales, que não poderá concorrer.

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