Herói da Ponte de Londres: "Polícia demorou eternidade a disparar"
Ex-recluso que lutou contra atacante da Ponte de Londres disse ainda que estava "preparado para morrer".
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Mundo Terrorismo
John Crilly, o ex-recluso que ajudou a lutar contra o atacante na Ponte de Londres afirmou à imprensa britânica que estava preparado para morrer. O seu amigo Jack Merritt [à direita de Crilly, na foto acima] foi uma das vítimas do ataque.
"Eu estava a gritar-lhe para que se explodisse. Estava preparado para morrer", indicou Crilly, que ajudou a reter Usman Khan momentos depois de duas vítimas terem sido esfaqueadas mortalmente.
O homem de 48 anos de idade recordou à BBC que, enquanto ele e outros lutavam contra o terrorista, gritou à polícia para o balear. "Parecia que estavam a demorar uma eternidade para disparar sobre ele. Não chegaram logo a disparar, levaram o tempo que quiseram, ao ponto de eu gritar 'disparem'", indicou.
John Crilly, recorde-se, tentou parar Usman Khan batendo-lhe com um extintor. O homem encontrava-se no local a participar num evento de reabilitação de reclusos, onde o atacante também estava.
Heroes: #LondonBridgeAttack pic.twitter.com/lPNV5SarlW
— Aged Human (@Laura__Fox) November 30, 2019
O britânico estava em liberdade condicional após ter cumprido 13 anos de prisão pelo crime de homicídio e roubo (roubou e matou Augustine Maduemezia, de 71 anos, em Manchester).
Usman Khan atacou várias pessoas na Ponte de Londres, com uma arma branca, no dia 29 de novembro, antes de ser imobilizado e depois abatido pela polícia. Morreram duas pessoas: Saskia Jones, de 23 anos, e Jack Merritt, de 25, dois estudantes de Criminologia na Universidade de Cambridge.
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