"A continuação dos testes de mísseis balísticos é profundamente contraproducente", disse o embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Kelly Craft, pedindo a Pyongyang que se envolva em negociações com os Estados Unidos.
Por outro lado, o embaixador norte-americano afirmou que todos têm de estar "preparados para agir em conformidade" no Conselho de Segurança, referindo-se à possibilidade de novas sanções internacionais.
A Coreia do Norte prometeu recentemente um "presente de Natal" se os norte-americanos não mudarem a sua abordagem antes do final do ano.
Depois de ter aumentado o número de lançamentos de mísseis de curto e médio alcance nos últimos meses, Pyongyang anunciou no domingo que tinha realizado um "teste muito importante" da sua base de lançamento de satélites, que deveria alterar o "estatuto estratégico" do país.
Kelly Craft salientou que Estados Unidos continuam comprometidos com uma solução pacífica e estão dispostos a ser "flexíveis nessa abordagem".
"Não podemos agir sozinhos, a Coreia do Norte deve tomar a decisão difícil, mas corajosa, de trabalhar connosco. Os mísseis balísticos intercontinentais não trarão mais segurança à Coreia do Norte ", frisou
Durante a reunião, a China e a Rússia voltaram a apelar a uma redução das sanções económicas para criar uma "dinâmica positiva".
"É imperativo que o Conselho de Segurança reverta as sanções, a fim de aliviar o sofrimento humanitário do povo norte-coreano e criar um ambiente propício ao diálogo", disse o embaixador chinês Zhang Jun.