Onze condenados a penas pesadas por ataque a metro de S. Petersburgo
Onze pessoas foram hoje condenadas na Rússia a sentenças que variam entre prisão perpétua e 19 anos de prisão pelo envolvimento num ataque terrorista que matou 15 pessoas no metropolitano de São Petersburgo, em 2017.
© Reuters
Mundo Rússia
Abror Azimov, considerado pelos investigadores como "um dos organizadores" do ataque, foi condenado a prisão perpétua pelo tribunal militar daquela que é a segunda maior cidade da Rússia, enquanto 10 outras pessoas, acusadas de atos de cumplicidade como fornecimento de armas, explosivos e documentos falsos, foram condenadas a penas entre 19 e 28 anos de prisão.
O atentado realizado em 3 de abril de 2017 num comboio metropolitano que estava entre duas estações, no centro da antiga capital imperial, matou 15 pessoas e provocou quase 70 feridos.
Reivindicado por um grupo pouco conhecido ligado à Al Qaeda, o "Batalhão Imam Chamil", o ataque foi realizado com uma bomba improvisada cheia de estilhaços que explodiu dentro de um comboio.
Imagens da estação de Sennaya Ploshchad exibidas na altura pela televisão estatal mostraram a porta de um comboio rebentada, com passageiros ensanguentados e aturdidos deitados no chão e rodeados de fumo.
Toda a rede de metro foi fechada após o ataque e a segurança foi reforçada na cidade, de cinco milhões de habitantes.
O alegado autor, Akbarjon Djalilov, um homem de 22 anos nascido no Quirguistão, foi morto na explosão e nenhum dos cúmplices condenados admitiu culpa.
Um dos advogados dos réus, Marat Saguitov, alegou que o tribunal não tinha provas concretas contra os seus clientes, referindo que toda a acusação foi baseada no facto de um dos inquilinos do apartamento onde viviam os condenados ser conhecido do bombista suicida.
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