Fontes de segurança precisaram à agência France Presse que todos os feridos são das unidades de elite do contraterrorismo, única força iraquiana treinada e armada pelos Estados Unidos, num país onde as fações armadas pró-Irão ganharam influência e integram agora as forças de segurança.
Dois feridos estão em estado grave, adiantaram.
O exército disse ter descoberto as bases de lançamento daqueles mísseis, assim como de outros projéteis que não explodiram.
A base visada hoje antes do amanhecer abriga igualmente soldados e diplomatas norte-americanos.
Este ataque é o nono registado nas últimas seis semanas contra bases onde se encontram soldados norte-americanos ou a embaixada dos Estados na zona verde de Bagdad, fortemente protegida.
Os disparos de mísseis ainda não causaram vítimas mortais, mas preocupam os Estados Unidos que analisam o envio de mais entre 5.000 a 7.000 militares para o Médio Oriente.
Os ataques não foram reivindicados, embora Washington responsabilize geralmente as fações armadas iraquianas apoiadas pelo Irão.
A República Islâmica arma, financia e treina as fações mais radicais do Hachd al-Chaabi, coligação de paramilitares iraquianos já integrados nas forças do Estado.
Os Estados Unidos impuseram recentemente sanções a três membros do Hachd al-Chaabi, acusados de envolvimento na "repressão brutal" do movimento de contestação inédito que abala o Iraque desde 1 de outubro.