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Piratas atacaram petroleiro grego e sequestraram 19 tripulantes

Piratas atacaram um petroleiro, propriedade de uma empresa grega, e raptaram 19 tripulantes indianos e turcos, ao largo da Nigéria, em águas que se tornaram as mais perigosas do mundo para este tipo de ações.

Piratas atacaram petroleiro grego e sequestraram 19 tripulantes
Notícias ao Minuto

14:58 - 05/12/19 por Lusa

Mundo Nigéria

O proprietário e responsáveis da embarcação, baseados em Hong Kong, China, disseram, em comunicado emitido quarta-feira, que o navio Nave Constellation foi atacado, na terça-feira, ao final do dia, por homens armados, após ter partido do terminal 'offshore' de Bonny, em "condições de carga completa".

Todos os membros da tripulação, menos um dos reféns, são cidadãos indianos, afirmou o proprietário na nota.

Sete dos membros da tripulação permaneceram a bordo e foram-lhes dadas ordens para levar o navio para uma posição mais segura, referiu.

As autoridades foram alertadas e "todas as ações necessárias estão a ser tomadas para assegurar o seu bem-estar e liberação antecipada", assegurou a mesma fonte, adiantando que as famílias dos tripulantes já foram informadas sobre a situação.

O navio não foi danificado, adianta o comunicado.

O Bureau Marítimo Internacional diz que o Golfo da Guiné é a zona onde acontecem cerca de 82% dos sequestros de tripulantes no mundo, e a Nigéria relatou mais ataques do que qualquer outro país.

Recentemente, tem havido "um aumento notável" de ataques, roubos e sequestros de tripulações nestas áreas, diz a agência sobre aquela costa, rica em petróleo, da Nigéria.

Os piratas, muitas vezes bem armados e violentos, em muitos casos apreendem navios durante muitos dias, saqueando-os em busca de combustível.

De um modo geral, "todas as águas, dentro e fora da Nigéria, permanecem arriscadas", adiantou, observando que muitos ataques podem ter passado despercebidos em águas ocupadas pelo tráfego, que serve um dos maiores produtores de petróleo da África.

No início deste ano, os Estados Unidos da América e 33 outros países realizaram semanas de treinos marítimos no Golfo da Guiné para melhorar a segurança contra piratas e monitorar melhor o litoral.

Os participantes notaram a necessidade de melhores infraestruturas, financiamento e coordenação numa região onde são faladas várias línguas, incluindo inglês, francês, espanhol e português.

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