Países do Tratado Interamericano aplicam sanções a Maduro e colaboradores
Os países subscritores do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) aprovaram na terça-feira uma resolução com sanções que restringem a circulação e os recursos financeiros de 29 pessoas ligadas ao regime venezuelano, incluindo o próprio Nicolás Maduro.
© Reuters
Mundo Venezuela
A aprovação das sanções teve lugar durante um encontro realizado na cidade de Bogotá, Colômbia, e foi anunciado pela ministra colombiana de Relações Exteriores, Claudia Blum.
"Foi adotada hoje uma lista inicial de pessoas associadas ao regime de [Nicolás] Maduro (...) e decidiu-se ativar os mecanismos de cooperação, as medidas, diligências e outros procedimentos necessários, de acordo com as leis nacionais [de cada Estado-membro], em termos de informação financeira", anunciou.
Durante uma conferência de imprensa, a ministra explicou que foram dadas instruções às autoridades competentes para que "apliquem medidas de restrição de entrada e trânsito das pessoas" que aparecem na listagem definida, nos diferentes países subscritores do TIAR.
A listagem contém 29 nomes e, além do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aparece a mulher, Cília Flores, o segundo homem mais forte do 'chavismo' e presidente da Assembleia Constituinte (composta unicamente por simpatizantes do regime), Diosdado Cabello, e o empresário Raul Gorrín, proprietário de empresas de seguros e da estação privada de televisão, venezuelana Globovisión.
Segundo o representante para as Relações Exteriores do líder opositor Juan Guaidó, Júlio Borges, esta reunião do TIAR permitiu "abrir um processo que continuará" e significa "a articulação, organização de toda a pressão contra a ditadura de Maduro".
Júlio Borges explicou aos jornalistas que estão a ser investigados "dois mil nomes" de pessoas alegadamente relacionadas com o 'chavismo'.
"Estas sanções incluem restrições de circulação e financeiras, em 18 países [da região] e são as primeiras ações coletivas regionais contra o regime", explicou.
O Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), também chamado de Tratado do Rio, é um acordo de defesa mútuo assinado em 02 de setembro de 1947, no Rio de Janeiro.
O acordo estabelece que "um ataque armado de qualquer Estado contra um país americano, será considerado como um ataque contra os países americanos".
A oposição venezuelana tem insistido em que o regime de Maduro tem atacado os venezuelanos.
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