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Putin diz que a Rússia está pronta para cooperar com a NATO

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que o seu país está preparado para cooperar com a NATO, apesar do seu comportamento "rude", no momento em que a organização celebra o seu 70.º aniversário, numa cimeira em Londres.

Putin diz que a Rússia está pronta para cooperar com a NATO
Notícias ao Minuto

15:27 - 03/12/19 por Lusa

Mundo Rússia

"Exprimimos repetidamente a nossa disposição para cooperar com a NATO, em ameaças reais, como o terrorismo internacional, conflitos armados locais e a proliferação de armas de destruição em massa", disse o Presidente russo, na cidade de Sochi, citado por uma agência noticiosa.

Contudo, Vladimir Putin denunciou o que considera ser o comportamento "incorreto ou até rude" da NATO, que não "tem levado em conta os interesses da Rússia", apesar de Moscovo "ter tentado sucessivas vezes propor uma agenda construtiva" para a Aliança Atlântica.

Ao longo dos últimos anos, o Kremlin tem criticado insistentemente a NATO, acusando-a de continuar a crescer apesar das promessas feitas antes do colapso da antiga União Soviética, o bloco político e militar contra quem lutava e de quem se protegia.

"Pensar em termos de estereótipos de bloco nunca é uma boa forma para procurar e tomar decisões efetivas nas condições de um mundo moderno que está a mudar rápida e abruptamente", explicou Vladimir Putin em Sochi (no sul da Rússia), onde participou numa reunião sobre defesa marítima russa.

"Hoje, devemos considerar que a expansão da NATO, o desenvolvimento da sua infraestrutura militar perto das fronteiras da Rússia, é uma das ameaças potenciais à segurança do nosso país", acrescentou o Presidente russo, na véspera da Assembleia Geral da organização do Atlântico Norte, que se realiza em Londres.

A cimeira, que conta com os líderes dos 29 países membros, decorre num ambiente tenso, perante múltiplos desafios externos e divergências internas sobre questões críticas como a intervenção militar da Turquia na Síria, a ameaça chinesa e o financiamento da organização que, em recente entrevista, o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse estar "em morte cerebral".

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