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Trump garante desinteresse no sistema público de saúde do Reino Unido

O Presidente dos EUA afirmou hoje que não quer "nem oferecido" o acesso ao sistema nacional de saúde britânico, no dia em que o líder do Partido Trabalhista exigiu que este seja excluído de um acordo comercial entre os dois países.

Trump garante desinteresse no sistema público de saúde do Reino Unido
Notícias ao Minuto

11:34 - 03/12/19 por Lusa

Mundo Reino Unido

"Não temos absolutamente nada a ver com isso e não gostaríamos, mesmo oferecido, não queremos ter nada a ver com isso", afirmou Donald Trump, numa conferência de imprensa na embaixada norte-americana em Londres.

O possível acesso das empresas norte-americanas a partes do serviço de saúde público National Health Service [NHS] é uma das questões mais sensíveis da campanha para as eleições legislativas de 12 de dezembro no Reino Unido.

Na semana passada, o Partido Trabalhista revelou um documento com notas de reuniões entre o governo conservador britânico e a administração norte-americana que mostra que os EUA querem incluir nas negociações para um futuro acordo comercial pós-Brexit questões como a venda de medicamentos e a duração das patentes.

Numa carta aberta publicada hoje, o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, pediu a Donald Trump a garantia de que os EUA vão excluir o NHS serviço das negociações, evitando que o preço dos medicamentos aumente ou que os dados pessoais de pacientes sejam explorados de forma comercial.

Em outubro passado, o presidente norte-americano interveio na campanha eleitoral britânica, afirmando num programa de rádio que a eleição de Corbyn seria "muito má para o Reino Unido", reiterando o apoio a Boris Johnson.

Hoje, reiterando o apoio à saída do Reino Unido da União Europeia, recusou intervir, declarando: "Vou ficar de fora, mas Boris é muito competente e penso que ele vai fazer um bom trabalho."

Donald Trump encontra-se em Londres para participar numa cimeira da NATO que decorre entre hoje e quarta-feira, a qual coincide com o 70.º aniversário da aliança militar, onde vão estar líderes de 30 países, incluindo o primeiro-ministro, António Costa.

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