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Universidade do Ilinóis assina documento que declara emergência climática

A Universidade do Ilinóis juntou-se a mais de 200 instituições universitárias mundiais subscritoras de uma carta onde declaram a emergência climática, a propósito da conferência que começou na segunda-feira, em Madrid, promovida pela Organização das Nações Unidas.

Universidade do Ilinóis assina documento que declara emergência climática
Notícias ao Minuto

07:13 - 03/12/19 por Lusa

Mundo COP25

Tim Killeen, o presidente da universidade, assinou um plano que inclui mobilizar mais recursos para financiar estudos e capacidades "orientados para a ação", conseguir a neutralidade carbónica em 2030 e expandir a educação ambiental e para a sustentabilidade no espaço de influência da universidade, reportou na segunda-feira um meio local, a The News-Gazette.

O designado Acordo SDG é um esforço de instituições do ensino superior para apoiar os objetivos de desenvolvimento sustentável e apelar a ações urgentes para responder à crise climática.

Esta iniciativa apela aos governos e a estas instituições de ensino para apoiarem a declaração com ações que ajudem a criar um futuro melhor para as pessoas e o planeta.

O documento salientou que, para combater a ameaça crescente da crise climática, vai ser necessária uma "mudança social drástica".

"As mentes jovens que são formatadas pelas nossas instituições devem ser equipadas com o saber, a destreza e a capacidade de resposta aos desafios crescentes das alterações climáticas. Todos precisamos de trabalhar juntos para conseguir um planeta habitável para as gerações futuras e fazer a nossa parte na construção de um futuro para todos", defendeu-se na carta.

Os lideres universitários que assinaram o documento são de países como Alemanha, Canadá, Reino Unido, México, Japão, França, Índia, Uganda, Venezuela, Costa Rica e outros.

A 25.ª Conferência das Partes, ou COP25, começou hoje em Madrid e vai durar duas semanas. Os delegados vão discutir a forma de concretizar o Acordo de Paris, de 2015.

Esta é a última conferência antes de os países submeterem novos planos de ação de combate à rutura climática em 2020.

"A conferência deste ano é importante para colocar os países na rota do cumprimento das suas promessas e para reforçar as suas promessas atuais de redução de emissões" de gases com efeito de estufa, comentou Donald Wuebbles, professor de Ciências Atmosféricas na Universidade do Ilinóis, um dos autores principais dos relatórios sobre as alterações climáticas galardoados com o Prémio Nobel, em 2007.

Em Portugal, foram cerca de três dezenas as instituições de ensino superior que assinaram, no final de outubro, uma carta de compromisso que visa a "adoção conjunta de práticas e medidas sustentáveis".

Na altura, o diretor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, João Falcão e Cunha, disse à Lusa que esta carta de compromisso visa a "alteração" das práticas e daquilo que está a ser desenvolvido pelas instituições do Ensino Superior em matéria de "educação, investigação e inovação".

A assinatura desta carta de compromisso por 27 instituições do Ensino Superior portuguesas surge no âmbito da conferência "Desenvolvimento Sustentável: Instituições de Ensino Superior como Agentes de Mudança", uma iniciativa organizada pela Rede Campus Sustentável.

Esta Rede, criada em novembro de 2018, visa incentivar a cooperação entre as instituições de Ensino Superior portuguesas, com o propósito de adotarem práticas sustentáveis.

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