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As refeições mais estranhas pedidas por reclusos no corredor da morte

Um dos reclusos pediu apenas uma azeitona para a última refeição da sua vida.

As refeições mais estranhas pedidas por reclusos no corredor da morte
Notícias ao Minuto

22:56 - 01/12/19 por Noticias ao Minuto

Mundo Pena de morte

A maioria dos reclusos condenados a pena de morte, nos EUA, pode escolher o que quer comer na última refeição antes de ser executado.

As regras para a refeição variam de Estado para Estado. Na Flórida, por exemplo, as refeições são, obrigatoriamente, compradas localmente e não podem ultrapassar os 40 dólares, cerca de 36 euros. Já o Oklahoma tem um orçamento de 15 dólares, cerca de 13 euros, para cada uma destas refeições.

O estado do Texas, por sua vez, proibiu esta ‘tradição’ depois de, em 2011, Lawrence Russel Brewer (na imagem) ter pedido um “banquete” e não ter comido nada.

De acordo com o jornal Mirror, o recluso, de 44 anos, condenado a pena de morte, por injeção letal, - por ter massacrado James Byrd até à morte, com dois amigos, por ser negro - , pediu duas peças de frango frito, um cheeseburguer triplo com bacon, três fajitas, uma pizza e ainda um gelado com amendoim. Para acompanhar a comida, ainda recebeu três cervejas. Quando a refeição chegou ao quarto, Lawrence não comeu nada.

Tal como este recluso, muitos outros condenados a pena de morte aproveitam esta última liberdade de escolha para fazer pedidos estranhos e insólitos. O Mirror decidiu compilar algumas que agora aqui reproduzimos.

Uma azeitona com caroço

Victor Fegeur, que matou um médico a tiro e escondeu o corpo num campo de milho, foi a última pessoa a ser condenada à morte, por enforcamento, no Iowa, antes deste estado norte-americano ter abolido a pena de morte, em 1965.

Para a sua última refeição, o “Vagabundo”, como era conhecido, pediu uma única azeitona com caroço. O pedido insólito fez correr muita tinta e até há quem diga que Victor tinha esperança que, ao ser enterrado, uma árvore brotasse do seu túmulo.

Cheetos e coca-cola

A serial killer Velma Barfield foi a primeira mulher a ser executada nos EUA depois da pena de morte ter sido restabelecida, em 1976, e a primeira também a ser executada por injeção letal.

A norte-americana, natural da Carolina do Sul, acabou por ser executada em 1984, numa prisão da Carolina do Norte, vestida com um pijama rosa, depois de ter cumprido seis anos de pena por ter matado com veneno seis pessoas, entre as quais dois maridos e a mãe.

Para a sua última refeição, a psicopata pediu uma coca-cola e chetos.

Pão com manteiga e sumo de maçã

Gregory Paul Lawler, de 63 anos, foi executado na Geórgia em 2016, 19 anos depois de ter matado um polícia, de 28 anos, e ter ferido gravemente a colega deste.

Antes de receber a injeção letal, o homem comeu sopa de cebola, bife do lombo com puré e espargos, batata assada, pão com manteiga, gelado de pistácios, morangos, e sumo de maçã. Aos jornalistas os funcionárias da prisão disseram que ele comeu tudo, até ao fim.

Uma torta de nozes para “comer mais tarde”

Ricky Ray Rector foi executado em 1992, aos 42 anos, pelo homicídio de duas pessoas, um cliente de um restaurante e um polícia de quem era amigo desde criança.

Antes de receber a injeção letal, no estado do Arkansas, Ricky pediu para comer um bife, frango frito, sumo de cereja da marca Kool-Aid e uma torta de nozes. A torta ficou na bandeja, com um bilhete dirigido aos polícias que o levaram para a câmara de gás. “Guardada para comer mais tarde”, escreveu o condenado. Só depois de Ricky ser executado é que a torta foi deitada ao lixo.

Fruta e salada

Karla Faye Tucker foi condenada à morte por matar duas pessoas com uma picareta durante um assalto. A norte-americana foi executada nos EUA, em 1998, através de uma injeção letal, depois de ter permanecido 14 anos no corredor da morte.

Para a sua última refeição a homicida pediu uma banana, um pêssego e uma salada com molho.

Polémicas latas de esparguete

Thomas J Grasso, de 32 anos, foi executado em 1995 por injeção letal no estado de Oklahoma depois de ter estrangulado uma idosa com as luzes de Natal, no dia 24 de dezembro de 1990, para lhe roubar uma carteira com “uns trocos” e uma televisão que vendeu por 125 dólares, cerca de 113 euros, e por ter matado, seis meses depois, um homem de 81 anos para lhe roubar o cheque da reforma.

Para a última refeição, o homicida pediu duas dúzias de mexilhões cozidos a vapor, duas dúzias de amêijoas cozidas a vapor com uma rodela de limão, um cheeseburger duplo do Burguer King, seis costeletas grelhadas, dois batidos de morango, latas de esparguete servidas em temperatura ambiente com almôndegas, meia torta de abóbora com chantilly e morangos partidos em cubos.

Perante um pedido tão completo e cheio de pormenores, a equipa da cozinha do estabelecimento prisional cometeu um erro que Thomas não perdoou, levando mesmo a que as suas últimas palavras fossem para se queixar desta falha. “Não recebi os meus ‘SpaghettiOs (marca de esparguete pré-feito servido em lata), fizeram-me esparguete. Quero que a imprensa saiba disso”, disse.

Terra ou um iogurte

James Edward Smith, que matou a tiro um homem durante um assalto à mão armada, no Texas, em 1983, foi executado em 1990. Antes de lhe ser administrada a injeção letal, pediu terra para um ritual vodu. Aos guardas disse que tinha de espalhar terra pelo corpo para que o espírito seguisse em frente.

O pedido foi recusado e James acabou por comer apenas um iogurte, mas não sem antes amaldiçoar Huntsville. De acordo com vários funcionários da prisão, o executado garantiu que o seu fantasma iria assombrar esta cidade do Alabama durante 300 anos.

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