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Vários detidos no México relacionados com massacre de famílias mórmon

A procuradoria do México informou hoje sobre a "detenção de vários indivíduos, presumivelmente envolvidos" no homicídio de três mulheres e seis crianças de uma comunidade mórmon em 04 de novembro no estado de Sonora, nordeste do país.

Vários detidos no México relacionados com massacre de famílias mórmon
Notícias ao Minuto

21:30 - 01/12/19 por Lusa

Mundo México

Em comunicado, a procuradoria-geral da República (FGR) explicou que "nas primeiras horas do dia e num trabalho conjunto, e cumprindo ordens de mandado obtidas pela FGR de um juiz especializado, procedeu-se à detenção de vários indivíduos, presumivelmente envolvidos nos factos assinalados".

A nota não precisa o número de detidos nem o local.

A detenção foi efetuada com a participação do exército e marinha mexicanos, da Polícia federal ministerial (PFM) da FGR, Guarda Nacional e do Centro Nacional de Inteligência.

O texto recorda que o exército mexicano e a PFM tinham detido "um suposto participante" no ataque, com residência na Cidade do México, e através das chamadas telefónicas que efetuou foi possível obter "informação fundamental e provas que estão a ser analisadas".

A FGR também confirmou o envolvimento de agentes do FBI norte-americano nas investigações.

Em 04 de novembro, um grupo de homens armados atacou as famílias mórmon Miller, Langford y LeBarón, provocando nove mortos (três mulheres e seis crianças) e vários menores feridos, um caso que teve grande impacto pelo seu nível de violência.

O massacre originou uma nova crise diplomática entre o México e os Estados Unidos, após uma declaração do Presidente Donald Trump, que comunicou a intenção de designar os cartéis da droga como "organizações terroristas".

Em 05 de novembro, Trump tinha já oferecido ajuda militar, ao considerar que "chegou o momento" do país vizinho desencadear "uma guerra contra os cartéis da droga" até à sua eliminação.

Em resposta, o Presidente mexicano López Obrador limitou-se a dizer "cooperação sim, intervencionismo não", entre os dois países.

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