"Recebemos informações das equipas de busca de que o número de mortos aumentou para 43", disse o governador de West Pokot, John Lonyangapuo.
Num balanço anterior, as autoridades tinham avançado que as cheias e deslizamentos de terra tinham causado a morte a 34 pessoas no país.
Enchentes de lodo, após vários dias de intensos aguaceiros, arrasaram pontes, estradas e casas nas localidades de Tapach, Nyarkulian, Parua e Tamkal.
No sábado, o Governo queniano anunciou a mobilização de helicópteros militares e da polícia para ajudar nas operações de resgate, devido às dificuldades de acesso a algumas das áreas afetadas pelo mau tempo e à destruição e infraestruturas.
O Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, expressou, em comunicado, condolências às famílias afetadas e recordou que as operações de resgate vão continuar até que todos os desaparecidos tenham sido localizados.
Nos últimos dois meses, o norte do Quénia enfrentou constantes chuvas torrenciais, deslizamentos de terra e inundações, que já causaram a morte a 48 pessoas e afetaram quase 150 mil, disse em 07 de novembro o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Entre os 10 países mais afetados pelas alterações climáticas, sete são africanos, entre os quais está o Quénia, além da Serra Leoa, Sudão do Sul, Nigéria, Chade, Etiópia, República Centro-Africana e a Eritreia.