Forte redução dos ataques aéreos no Iémen nos últimos 15 dias
O enviado da ONU para o Iémen, Martin Griffiths, afirmou hoje que os bombardeamentos aéreos diminuíram bastante nos últimos 15 dias, considerando que poderá ser um indício de um cessar-fogo geral no país.
© Reuters
Mundo ONU
"Pode ser o sinal de que algo está a mudar no Iémen", disse numa ligação vídeo com o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Durante aquele período, os ataques diminuíram 80% em relação às duas semanas anteriores, precisou Griffiths.
Nas duas últimas semanas aconteceu também haver pela primeira vez desde o início do conflito períodos de 48 horas sem qualquer bombardeamento aéreo, indicou o enviado.
Griffits considerou que a diminuição progressiva da violência poderá representar "talvez um movimento em direção a um cessar-fogo no Iémen".
A propósito, congratulou-se novamente com o acordo realizado no início do mês em Riade para acabar com o conflito no sul do Iémen entre o governo e separatistas.
Na quarta-feira, o Rei Salman da Arábia Saudita também considerou que aquele acordo poderá levar a "negociações de paz mais vastas" para acabar com a guerra civil no Iémen.
O conflito foi desencadeado em meados de 2014 com a tomada da capital do Iémen, Sanaa, pelos rebeldes Huthis. Desde 2015, uma coligação internacional dirigida pela Arábia Saudita participa na guerra ao lado das forças governamentais.
A guerra no Iémen causou dezenas de milhares de mortos, a maioria civis, segundo diversas organizações humanitárias. A ONU considera que o conflito levou à pior crise humanitária do mundo.
As Nações Unidas coordenam mais de 250 organizações humanitárias no país, que prestam apoio a mais de 13 milhões de iemenitas.
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