Grafittis e destruição. Universidade ficou assim após os manifestantes
Manifestantes anti-governamentais barricaram-se na Universidade Politécnica de Hong Kong durante vários dias.
© Reuters
Mundo Hong Kong
A passagem de manifestantes anti-governamentais pela Universidade Politécnica de Hong Kong durante os protestos deixaram marcas no edifício. Durante vários dias, centenas de pessoas fizeram do Campus um 'forte' contra o governo de Carrie Lam. Confrontos com a polícia, que chegou a usar gás lacrimogénio, levaram a que agora apenas menos de 100 pessoas se mantenham no local.
Grafittis com palavras de ordem, destruição, lixo e confusão foram o resultado deixado por quem fez deste local um bastião por cerca de uma semana e meia.
"Não tenho nada a perder", "Libertem Hong Kong agora" e "As Ideias São à Prova de Bala" são algumas das frases escritas nas paredes da Universidade Politécnica que ainda estão patentes e que 'provam' a índole dos protestos.
A Reuters esteve no local e captou o ginásio 'virado do avesso', a cantina onde apenas sobrou um frango, as paredes pintadas e escritas com palavras de ordem e até alguns bens pessoais deixados para trás pelos manifestantes. Pode ver as imagens - tiradas esta semana - na galeria acima.
De lembrar que a polícia cercou a zona no passado domingo, fazendo um ultimato para que os protestantes deixassem este local. Já na segunda-feira de madrugada - ainda domingo à noite em Portugal - a polícia invadiu o Campus e os manifestantes recuaram quase por completo.
Os protestos começaram em junho deste ano, depois de o governo tentar passar uma lei que permitia que os suspeitos de crimes fossem extraditados para a China. Vários temeram que isso pudesse minimizar a liberdade da cidade e a sua independência judicial. Eventualmente, o projeto de lei foi retirado, mas os protestos continuaram.
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