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Líder birmanesa vai defender Myanmar na ONU por acusações de genocídio

A responsável birmanesa e prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi vai liderar uma delegação para tentar defender o país junto do mais alto tribunal da ONU, sob crescente pressão jurídica sobre a minoria muçulmana rohyngya.

Líder birmanesa vai defender Myanmar na ONU por acusações de genocídio
Notícias ao Minuto

07:16 - 21/11/19 por Lusa

Mundo Birmânia

Aung San Suu Kyi "vai liderar a equipa que vai a Haia defender os interesses de Myanmar [antiga Birmânia]", indicou, num comunicado publicado na rede social Facebook, o gabinete da responsável.

No passado dia 11, a Gâmbia abriu um processo no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, contra aquilo que considera ser um genocídio praticado em Myanmar contra os rohingya.

O caso foi apresentado pela Gâmbia em nome da Organização de Cooperação Islâmica.

Desde o final de agosto de 2017, cerca de 740 mil pessoas da etnia rohingya, de religião muçulmana, perseguidos pelas forças armadas birmanesas e por milícias budistas, fugiram de Myanmar para se refugiarem, sobretudo, no Bangladesh.

O chefe de uma missão da ONU em Myanmar disse, no mês passado, existir "um sério risco de genocídio recorrente".

Num relatório apresentado em setembro, os investigadores das Nações Unidas defenderam que o caso devia ser encaminhado para o Tribunal Internacional de Justiça.

No processo agora apresentado alega-se que a campanha de Myanmar contra os rohingya inclui "matar, causar sérias lesões físicas e mentais", impor medidas para "evitar nascimentos" e transferências forçadas, ações que são consideradas genocidas porque têm a intenção de destruir o grupo "como um todo ou em parte".

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