Homem morre no Chile porque polícia impediu médicos de ajudarem
Elementos das forças de segurança terão ainda atingido a tripulação de uma ambulância, o que levou à morte de um jovem que tinha sofrido uma paragem cardiorrespiratória.
© Reuters
Mundo Polémica
A polícia do Chile está a ser acusada de homicídio por ter impedido que uma equipa de paramédicos ajudasse um jovem que estava em paragem cardiorrespiratória.
A acusação é feita por um observador independente de Direitos Humanos que, garantiu à Reuters, vai apresentar queixa contra os oficiais da polícia.
Tudo aconteceu na última sexta-feira. Abel Acuña, de 29 anos, sofreu um enfarte e entrou em paragem cardiorrespiratória em plena via pública durante mais uma manifestação contra o governo.
Segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile, os polícias impediram que uma ambulância com a respetiva equipa médica prestasse socorro a Abel, atirando-lhe gás lacrimógeneo, balas de borracha e canhões de água.
Abel acabou por morrer mais tarde no hospital e junta-se assim a cerca de outros mil casos que o Ministério Público chileno está a investigar por alegado abuso de autoridade e excesso de força por parte da polícia, havendo ainda relatos de tortura e violência sexual.
Recorde-se que os protestos no Chile começaram quando o governo anunciou um aumento do preço dos transportes. Desde então têm sido diárias as manifestações de populares que já levaram à morte de 20 pessoas, havendo milhares de feridos.
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