O candidato presidencial do partido no poder no Sri Lanka, o ministro da Habitação, Sajith Premadasa, aceitou a derrota para Rajapaksa, dizendo que honraria a decisão do povo.

Rajapaksa, líder da campanha e ex-secretário da defesa do irmão, o ex-presidente Mahinda Rajapaksa, prometeu restaurar a segurança na nação insular do oceano Pacífico, ainda a recuperar do ataque do grupo extremista Estado Islâmico, na Páscoa.

Rajapaksa anunciou a candidatura pouco depois do ataque terrorista que matou 269 pessoas, acusando o governo de falhas nos serviços de informação e de deixar cair o setor da segurança.

A vitória no sábado marca o regresso de uma família deposta do poder nas eleições de 2015 e frequentemente acusada de nepotismo, ignorando acordos de desenvolvimento com a China e alegadas violações dos direitos humanos durante o final da guerra de décadas com os rebeldes Tigres Tâmil, em 2009.

A eleição também reflete a tendência global de homens fortes populistas a apelar para maiorias descontentes, no meio do crescente etno-nacionalismo.

A eleição presidencial teve uma campanha muito disputada, com os 35 candidatos a elegerem o combate ao terrorismo como prioridade dos seus mandatos, cientes do clima de tensão étnica que persiste no país e que se intensificou com os ataques terroristas do domingo de Páscoa.

Mas a campanha assistiu ainda a debates sobre reformas económicas que várias forças políticas apontam como urgentes para resistir ao competitivo mercado asiático.

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