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Forças de segurança irromperam pela sede do partido de Juan Guaidó

As instalações na capital venezuelana do partido Vontade Popular, liderado pelo presidente do parlamento e opositor Juan Guaidó, foram invadidas por alegados elementos das Forças de Ações Especiais (FAES) da Polícia Nacional Bolivariana, fortemente armados e encapuzados, foi hoje anunciado.

Forças de segurança irromperam pela sede do partido de Juan Guaidó
Notícias ao Minuto

06:02 - 16/11/19 por Lusa

Mundo Venezuela

A ação do FAES teve lugar na noite de sexta-feira e os funcionários tiraram os telemóveis e documentos de identificação de três dezenas de pessoas que se encontravam no local, entre elas dois jornalistas.

Segundo Ayber Farias, do partido Vontade Popular, as FAES derrubaram as câmaras de segurança e obrigaram as pessoas a deitarem-se no chão, uma das quais conseguiu ativar a aplicação para telemóvel Periscope e transmitir o que acontecia.

Os funcionários levaram ainda os computadores e uma quantia indeterminada de dinheiro.

De acordo com o presidente do parlamento, no qual a oposição está em maioria, os funcionários cumpriam ordens que "refletem o medo da ditadura" ao apelo feito pela oposição para a população se manifestar hoje contra o regime.

"Pensamos que são o FAES, mas podem ser coletivos (grupos armados afetos ao regime), o Hezbolá, dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, do Exército de Libertação Nacional (da Colômbia), são grupos amparados pela ditadura, mas sem nenhuma insígnia", disse aos jornalistas Guaidó.

A oposição venezuelana e os simpatizantes do Governo vão sair de novo às ruas de Caracas, hoje, uns para exigir que o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, abandone o poder e outros em apoio ao chefe de Estado e ao ex-Presidente da Bolívia, Evo Morales.

A crise política, económica e social na Venezuela agravou-se em janeiro, quando o presidente do parlamento, o opositor Juan Guaidó, jurou assumir as funções de Presidente interino do país, até conseguir afastar Nicolás Maduro do poder, convocar um Governo de transição e eleições livres e transparentes no país.

FPG // SR

Lusa/Fim

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