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Julgamento Diana Quer. Postura do cadáver era "completamente antinatural"

Decorre agora o julgamento sobre o homicídio da jovem madrilena Diana Quer, raptada e alvo de tentativa de violação. Mergulhadores dizem que rigidez do corpo é indicativa de situação "de grande pânico".

Julgamento Diana Quer. Postura do cadáver era "completamente antinatural"
Notícias ao Minuto

17:42 - 15/11/19 por Notícias Ao Minuto

Mundo Diana Quer

Os especialistas a serem ouvidos durante o julgamento do homicídio de Diana Quer indicam que a jovem de 18 anos sofreu uma situação "terrível" ou de "grande pânico" nos minutos que antecederam a sua morte.

Recorde-se que Diana Quer, natural de Madrid, desapareceu no dia 22 de agosto de 2016 em A Pobra do Caramiñal, município na província da Corunha. O corpo da jovem foi encontrado em dezembro de 2017,  num poço industrial, depois da detenção do autor confesso do homicídio, José Enrique Albuín Gey, conhecido como ‘El Chicle’.

Dois mergulhadores com vasta experiência em resgate de pessoas submersas, que preparam relatórios sobre a forma como o corpo de Diana apareceu e foi recuperado, falaram em tribunal esta sexta-feira. As conclusões que apresentaram, de acordo com o relatado pelo El Mundo, é que, dado o estado de rigidez do cadáver da jovem, esta teve que sofrer "um choque ou uma situação de pânico muito grande".

Os dois especialistas do grupo de resgate aquático dos bombeiros da Corunha indicaram que o corpo de Diana apresentava uma postura "completamente antinatural", muito rígido e com as pernas ligeiramente abertas, que só se justifica se a jovem morreu "depois de uma situação de choque enorme, algo terrível".

As suas afirmações baseiam-se na sua vasta experiência de resgate, diz a mesma publicação, e nas formações que recebem. "Já vi muitos corpos com rigidez por causa de pânico", indicou um deles, explicando que um cadáver só fica na situação em que encontraram o corpo de Diana "depois de uma situação de bloqueio". Segundo os homens, em situação normal, depois de mais de um ano entre a morte da jovem e a descoberta do corpo, no sítio onde estava, este devia estar "em posição fetal", o que não se verificou.

‘El Chicle’, de 42 anos de idade, foi detido em dezembro de 2017. Confessou ter assassinado Diana Quer, desaparecida desde agosto de 2016, e confessou que tentou violar a jovem madrilena, que esta resistiu e acabou por estrangulá-la, deitando o corpo num poço industrial. Na confissão, ‘El Chicle’, com antecendentes criminais por tráfico de droga e agressão sexual, revelou às autoridades onde tinha escondido o cadáver, mais de um ano depois do crime.

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