Voo de Londres a Sidney sem parar bateu recorde em distância e duração
O voo sem escalas foi o mais longo voo comercial do mundo.
© Twitter/ Qantas
Mundo Aviação
O voo da companhia aérea australiana Qantas completou o voo de teste de Londres a Sidney sem parar com um grupo de 50 passageiros e bateu dois recordes do mundo no processo. Demorou 19 horas e 19 minutos, percorreu 17.800 quilómetros e levou 100 toneladas de combustível, tendo ficado ainda com 6.300 quilos nos tanques.
O Boeing 787-9 Dreamliner chamado 'Longreach', com o código QF7879, partiu pelas 6h desta quinta-feira do aeroporto de Heathrow em Londres e aterrou pelas 12h28 (1h28 em Lisboa) em Sidney.
O voo sem escalas é o mais longo voo comercial já feito tanto em distância como em duração. Atravessou três continentes, sobrevoou a Alemanha, a Polónia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, a China, as Filipinas e a Indonésia antes de aterrar na Austrália.
Quem estava a bordo viu dois nasceres do sol. O primeiro à direita do aparelho que estava virado para nordeste após a descolagem e o segundo à esquerda quando sobrevoou a Indonésia.
#QF7879 has touched down in #SYD non-stop from #LHR after 19 hrs, 19 min in flight, bringing our new #Qantas100 Dreamliner home on the eve of our 100th year.
— Qantas (@Qantas) November 15, 2019
Este foi o segundo de três voos de pesquisa para perceber os efeitos na tripulação e passageiros de voos desta dimensão.
Os padrões de sono, movimentos, consumo de alimentos e uso de entretenimento dos passageiros vão ser monitorizados e os dados serão entregues a investigadores do Centro Charles Perkins, uma unidade de pesquisa médica da Universidade e Sidney, que irá estudar de que forma este voo de longo curso interfere com a saúde, bem-estar e relógio biológico dos envolvidos.
Além disso, os pilotos e a tripulação vão estar a ser observados por uma equipa da Universidade Monash de Melbourne que vai verificar os níveis de melatonina, a hormona que influencia os ciclos do sono, antes, durante e depois do voo.
Todos os resultados serão usados pela companhia para pedir autorização às autoridades australianas para realizar o serviço de forma permanente.
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