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"Não sei nada sobre isso", diz Trump sobre denúncia de telefonema

Presidente norte-americano foi questionado pelos jornalistas sobre a principal revelação do primeiro dia do processo de tentativa de 'impeachment'.

"Não sei nada sobre isso", diz Trump sobre denúncia de telefonema

O presidente dos Estados Unidos, acusado publicamente de pressão sobre um líder estrangeiro para seu proveito, disse desconhecer na totalidade as informações reveladas esta quarta-feira durante as audições públicas do inquérito para a sua destituição forçada.

"Não sei nada sobre isso", respondeu Donald Trump, na Casa Branca, à margem do encontro com o seu homólogo turco, Recep Erdogan. O líder republicano era inquirido sobre as alegações de que funcionários da Casa Branca o ouviram falar ao telefone com o embaixador dos Estados Unidos da América na União Europeia, Gordon D. Sondland, a quem interrogava sobre o avanço das investigações à empresa ucraniana a que esteve ligado o filho de Joe Biden, ex-vice-presidente norte-americano.

Na sequência dessa conversa telefónica, descreve o New York Times, o embaixador, questionado por um assessor sobre a situação da Ucrânia, terá respondido que "o presidente Trump está mais preocupado com as investigações a Biden, para as quais o Giuliani tem exercido pressão".

Donald Trump disse, porém, que não se lembra de nenhuma conversa telefónica com Sondland em que tenham sido mencionadas "investigações" relacionadas com Joe Biden.

A conversa telefónica foi esta quarta-feira denunciada por William Taylor, o principal diplomata norte-americano na Ucrânia, que foi uma das primeiras testemunhas nas audições públicas desta primeira fase do processo de tentativa de 'impeachment'. O diplomata disse que obteve a informação junto de um elemento do seu 'staff', que alegou que conversa telefónica entre Trump e Sondland aconteceu a 26 de julho, num restaurante de Kiev, e que ouviu o presidente norte-americano a perguntar sobre a investigação aos Biden.

Donald Trump admite que falou com Gordon Sondland, mas para lhe dizer que não haveria 'quid pro quo' nas suas negociações com a Ucrânia, ou seja, não haveria troca de favores. Os detalhes revelados por William Taylor, garantiu, eram-lhe desconhecidos. "Nunca ouvi isso", indicou, citado pela CNN, acrescentando que lhe parecia "mais informação de corredor".

As audiências públicas do processo de 'impeachment', sublinhe-se, estão a ser transmitidas em direto por vários canais televisivos norte-americanos, mas a Casa Branca informou que o presidente não iria assistir aos trabalhos no Congresso, por causa da recepção ao presidente turco, com quem passou o dia.

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