Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 13º MÁX 19º

Licor e conhaque recuperados de navio naufragado na I Guerra Mundial

No total, o grupo de caça-tesouros salvou 900 garrafas de álcool do navio naufragado há 102 anos. O seu valor será agora avaliado.

Licor e conhaque recuperados de navio naufragado na I Guerra Mundial
Notícias ao Minuto

17:40 - 13/11/19 por Fábio Nunes

Mundo Primeira Guerra Mundial

Uma equipa de mergulhadores da Ocean X Team e da iXplorer recuperou centenas de garrafas de raro conhaque e licor que estavam num navio naufragado durante a I Guerra Mundial, que repousa no fundo do Mar Báltico.

Segundo a CNN, as equipas de caça-tesouros trabalharam em conjunto para durante um mês retirarem caixa a caixa de garrafas de álcool do interior do SS Kyros, um navio que tinha bandeira sueca, e que se encontra a 77 metros de profundidade.

Foram recuperadas 600 garrafas de conhaque De Haartman & Co. e 300 garrafas de licor Benedictine, uma marca que, de acordo com Peter Lindberg da Ocean X Team, é atualmente detida pela Bacardi.

“Não sabemos se podem ser consumidas. Conseguimos sentir uma fração do cheiro das garrafas de Benedictine e tem um cheiro doce e a ervas”, afirmou Lindberg. Os caça-tesouros estão a fazer uma pesquisa relativamente às garrafas de conhaque e estão em contacto com a Bacardi para tentarem determinar quanto valerão as garrafas recuperadas.

“O conhaque é de uma marca desconhecida e não sabemos de que forma isso poderá afetar o seu valor. O que não queremos é abrir uma garrafa se o seu valor for de dezenas de milhares de dólares”, acrescentou Lindberg.

O SS Kyros foi naufragado por um submarino da marinha alemã em 1917. O navio saiu de França e tinha como destino a cidade de Petrogrado, atualmente São Petersburgo, na Rússia. A marinha alemã abordou o navio e decidiu afundá-lo por considerar que a sua carga correspondia a contrabando. A tripulação do Kyros foi transferida para outro navio e regressou sã e salva à Suécia.

Na altura a Rússia era governada pelo czar Nicolau II. “Não podemos dizer com certeza que estas garrafas eram para o czar, mas garantidamente que eram para a nobreza que o rodeava”, frisou Peter Lindberg.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório