As últimas mortes confirmadas foram as de três pessoas durante um ataque de Israel a várias posições do grupo da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, referiu o ministério.
Entre as mortes confirmadas no dia de hoje está também a de um comandante da Jihad Islâmica, e a sua mulher, durante as operações militares na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, outro movimento islamita.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que o comandante do braço armado da Jihad Islâmica morto num ataque aéreo estava a planear um novo ataque.
No final de uma reunião de emergência do Gabinete de Segurança israelita, Netanyahu indicou que Baha Abu al-Ata, das Brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, era a força motriz por trás de recentes ataques contra Israel e uma "bomba-relógio".
O ataque israelita que matou Al-Ata, 42 anos, e a sua mulher, provocou o disparo de "aproximadamente 50 projéteis" da Faixa de Gaza para Israel, segundo as forças armadas do Estado hebreu.
Jonathan Conricus, um porta-voz militar, disse aos jornalistas que Al-Ata foi responsável por vários recentes ataques de foguetes contra o sul de Israel.
"Na última semana estivemos à espera do momento oportuno para realizar este ataque cirúrgico", referiu, adiantando que o bombardeamento atingiu apenas o andar do edifício onde se encontrava Al-Ata para minimizar os "danos colaterais".
Num ataque aéreo semelhante, um dos filhos de um outro comandante da Jihad Islâmica morreu hoje na capital da Síria, Damasco. O grupo extremista acusou Israel, que ainda não confirmou o ataque.
União Europeia, Estados Unidos, Japão, Austrália e Israel consideram a Jihad Islâmica um grupo terrorista, que defende a destruição do Estado israelita e a criação de um Estado islâmico na Palestina.